Mamoplastia de Aumento: Volume, Perfil e Posição da Prótese
A mamoplastia de aumento é uma das cirurgias plásticas mais realizadas no mundo, conhecida por devolver ou proporcionar volume às mamas de forma harmoniosa e segura. Seja para realçar as curvas, corrigir assimetrias, recuperar volume perdido após gestação ou emagrecimento, ou simplesmente para elevar a autoestima, o procedimento oferece resultados cada vez mais naturais graças à evolução das técnicas e das próteses.
Mas, antes de decidir pelo aumento das mamas, é essencial entender todos os detalhes que influenciam o resultado: volume, perfil e posição da prótese são escolhas que fazem diferença tanto na aparência quanto no conforto e na recuperação.
A seguir, você vai entender como cada um desses fatores é avaliado e como escolher o tamanho da prótese.
1. O que é a mamoplastia de aumento
A mamoplastia de aumento, também conhecida como cirurgia para colocar prótese de mama, é um procedimento cirúrgico que tem como objetivo aumentar o volume e melhorar o formato dos seios por meio da inclusão de implantes de silicone. Mais do que simplesmente aumentar o tamanho, a cirurgia busca trazer equilíbrio e harmonia às proporções corporais, respeitando a anatomia e o desejo de cada paciente.
Essa técnica é indicada para mulheres que apresentam mamas naturalmente pequenas, perda de volume após gestação, amamentação ou emagrecimento, assimetrias marcantes entre um seio e outro ou que desejam uma melhora na projeção da mama. É importante ressaltar que a paciente não deve apresentar queda ou flacidez das mamas. Nos casos em que há ptose mamária (queda dos seios), será necessário associar a mastopexia, cirurgia indicada para corrigir essa condição e restaurar o posicionamento adequado das mamas.
Durante a consulta, o cirurgião avalia fatores como tamanho da base da mama, largura do tórax, elasticidade da pele, posição da aréola e expectativas da paciente para definir o tipo de prótese, o volume, o perfil e a posição mais adequados. Tudo é planejado de forma personalizada, garantindo não apenas um resultado estético satisfatório, mas também segurança e naturalidade em longo prazo.
2. Escolhendo o volume da prótese
Definir o volume ideal da prótese de mama é um dos momentos mais importantes da mamoplastia de aumento, pois influencia diretamente no resultado estético e na satisfação da paciente. Ao contrário do que muitas pessoas imaginam, não existe um “tamanho perfeito” que sirva para todas. A decisão é personalizada e leva em conta diversos fatores anatômicos e de estilo de vida.
Entre os critérios avaliados pelo cirurgião estão a largura do tórax, a base da mama, a elasticidade da pele, a espessura do tecido mamário existente e a altura da paciente. Esses elementos definem os limites seguros para acomodar a prótese e evitam resultados artificiais ou desconfortáveis.
O objetivo é sempre encontrar um tamanho que traga harmonia e naturalidade, respeitando o desejo de quem busca desde um aumento discreto até um colo mais marcado, mas sem comprometer a saúde, a mobilidade ou o conforto no dia a dia.
3. Entendendo o perfil da prótese
Além do volume, o perfil da prótese é outro fator determinante para o resultado da mamoplastia de aumento. O perfil se refere à relação entre o diâmetro e a projeção da prótese, ou seja, o quanto ela avança para frente em relação à sua base. Ele é um dos critérios que definirá a proeminência e a projeção do colo e das mamas, assim como o formato geral após a cirurgia, permitindo desde resultados mais discretos até um decote mais marcado.
Os perfis mais utilizados são:
- Baixo: base mais larga e menor projeção, indicado para quem deseja um aumento muito sutil e natural.
 - Moderado ou moderado alto: equilibram base e projeção, oferecendo um colo delicado e bem definido, sendo os mais escolhidos para resultados elegantes.
 - Alto: base mais estreita e maior projeção, ideal para quem busca um colo mais evidente sem exageros.
 - Extra alto: maior projeção e base mais estreita, indicado para casos em que é necessário maior destaque do colo ou para pacientes com tórax mais estreito.
 
A escolha do perfil depende não apenas do desejo da paciente, mas também de fatores anatômicos como largura do tórax, espessura do tecido mamário e formato da mama existente. O cirurgião orienta sobre qual perfil proporcionará a melhor harmonia entre colo, volume e naturalidade, garantindo um resultado que combine com o corpo e o estilo de vida da paciente.
4. Posição da prótese: acima ou abaixo do músculo
A prótese pode ser posicionada acima ou abaixo do músculo peitoral e, em alguns casos, é usada uma técnica intermediária chamada dual plane. Cada opção tem características próprias, que serão avaliadas de acordo com o biotipo da paciente, a quantidade de tecido mamário existente e o resultado desejado.
Plano subglandular (acima do músculo): a prótese é posicionada entre a glândula mamária e o músculo peitoral. É uma ótima opção para pacientes que possuem tecido mamário ou gordura suficientes para cobrir a prótese, garantindo um contorno natural e evitando a aparência de bordas visíveis. Em alguns casos, esse método proporciona recuperação mais rápida, o que pode trazer menos desconforto no pós-operatório.
Plano submuscular (abaixo do músculo): a prótese é colocada sob o músculo peitoral, o que proporciona um resultado mais natural, principalmente no polo superior da mama, já que o músculo oferece uma camada extra de cobertura. Essa técnica também reduz o risco de rippling (ondulações visíveis ou palpáveis da prótese), sendo ideal para pacientes com pouco tecido mamário ou menor gordura na região.
Dual plane: essa técnica combina o melhor dos dois mundos, posicionando a prótese parcialmente abaixo do músculo peitoral e parcialmente sob a glândula mamária. Com isso, é possível equilibrar naturalidade no contorno superior, já que o músculo cobre a parte de cima, evitando a marcação da prótese, com um preenchimento mais bonito no colo. O dual plane é especialmente indicado para quem tem pouco tecido mamário, mas deseja um decote mais evidente, permitindo ajustes personalizados conforme o formato da mama e a espessura da pele.
A escolha do plano ideal é feita em conjunto entre paciente e cirurgião, garantindo harmonia, segurança e resultados duradouros.
5. Resultados e expectativas
Nas primeiras semanas, as mamas podem parecer mais altas ou rígidas do que o esperado.
Quando a prótese é posicionada no plano subglandular, o resultado estético aparece de forma mais precoce. Já no plano submuscular ou na técnica dual plane, é necessário aguardar o período de adaptação do músculo, chamado de movimento de báscula ou acomodação do implante. Por isso, nesses casos, o aspecto final das mamas pode levar um pouco mais de tempo para se definir.
Conversar abertamente com o cirurgião sobre desejos e limitações é essencial para que o resultado seja satisfatório e natural. Com paciência e cuidados adequados, a mamoplastia de aumento pode proporcionar colo firme, volume harmonioso e autoestima elevada, atendendo às expectativas da paciente de forma segura e duradoura.
Conclusão
A mamoplastia de aumento é uma cirurgia totalmente personalizada, pensada para valorizar volume, proporção e harmonia de acordo com cada corpo. Se você está cogitando esse passo, uma avaliação com um cirurgião plástico de confiança é essencial para alinhar expectativas, esclarecer dúvidas e definir a melhor estratégia. Assim, seu desejo de realçar o contorno das mamas pode se transformar em um resultado natural e seguro, com planejamento cuidadoso e foco na sua autoestima.

